O MARÇO LILÁS visa promover a conscientização e prevenção do câncer de colo de útero, o terceiro mais frequente na população feminina no Brasil. Essa doença resulta da alteração celular causada por uma infecção persistente pelo vírus HPV, adquirido durante as relações sexuais.
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou 17.010 novos casos para o ano de 2023. Em 2020, o INCA relatou uma taxa de mortalidade por câncer de colo de útero de 4,6/100 mil óbitos. Para manter uma boa saúde feminina e prevenir esse câncer, alguns hábitos e cuidados são indicados. Confira abaixo quais são eles.
PREVENÇÃO
A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção da doença, que os indivíduos devem tomar em três doses. As meninas devem tomar a primeira dose a partir dos 9 anos e os meninos aos 11, a segunda deve ser tomada seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira.
Além disso, preservativos durante as relações sexuais diminuem o risco de contágio do vírus. Outra forma de prevenção é realizar o exame preventivo (Papanicolau), que é facilmente detectado e curável na maioria dos casos. Portanto, é importante que mulheres sexualmente ativas façam o exame periodicamente.
SINTOMAS
Na maioria dos casos, o câncer de colo de útero tem o desenvolvimento lento e não apresenta sintomas na fase inicial, por isso é tão importante prevenir-lo. Mas ao longo do tempo, diversos sintomas podem ser observados, os quais servem de alerta para buscar o tratamento da doença, alguns deles são:
- Dor na pélvis;
- Dores durante a relação sexual;
- Menstruação anormal, intensa, irregular ou sangramento pela vagina;
- Corrimento vaginal anormal ou sangramento vaginal anormal;
- Fadiga, náusea ou perda de peso.
TRATAMENTO
Após o diagnóstico, alguns tipos de tratamento podem considerar, variando de acordo com o estádio da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais (idade, preservação da fertilidade).
Os tratamentos mais comuns para tratar o câncer de colo de útero são a cirurgia e a radioterapia. Em estádios iniciais, procedimentos cirúrgicos mais conservadores podem ser considerados. Porém, com lesões maiores, recomenda-se o tratamento através da radioterapia com quimioterapia, e posteriormente, braquiterapia.