A osteoporose é uma condição de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela perda gradual de massa óssea e deterioração da estrutura do tecido ósseo, tornando os ossos frágeis e propensos a fraturas.
Embora possa afetar homens e mulheres em diferentes faixas etárias, é depois da menopausa que as mulheres enfrentam um aumento significativo no risco de desenvolver osteoporose.
Veja abaixo as principais razões por trás desse aumento de risco e o papel dos hormônios na saúde óssea:
Diminuição dos níveis de estrogênio
Após a menopausa, ocorre a redução na produção de estrogênio, um hormônio vital para a saúde óssea que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo.
Com a diminuição dos níveis de estrogênio, ocorre um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção óssea, resultando em uma maior perda de massa óssea.
Essa diminuição nos níveis de estrogênio pode resultar em uma redução da massa óssea em torno de 2% a 3% ao ano nos primeiros anos após a menopausa, aumentando consideravelmente o risco de osteoporose.
Idade e envelhecimento
O envelhecimento natural também desempenha um papel no aumento do risco de osteoporose após a menopausa.
À medida que envelhecemos, nosso corpo pode ter dificuldade em absorver e utilizar os nutrientes essenciais para a saúde óssea, como cálcio e vitamina D.
Além disso, o processo de renovação óssea diminui com a idade, tornando os ossos mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
Fatores genéticos e histórico familiar
A predisposição genética desempenha um papel importante na predisposição do risco de osteoporose.
Se uma mulher tem um histórico familiar de osteoporose, especialmente sua mãe ou avó, ela pode estar mais propensa a desenvolver a condição após a menopausa.
É essencial conhecer o histórico familiar e compartilhar essas informações com o médico para que medidas preventivas possam ser tomadas.
Estilo de vida
Além dos fatores hormonais e genéticos, certos aspectos do estilo de vida também podem aumentar o risco de osteoporose após a menopausa.
Fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, sedentarismo e uma dieta pobre em nutrientes essenciais podem contribuir para a perda óssea e enfraquecimento dos ossos.
Prevenção e Tratamento
Embora o risco de osteoporose após a menopausa seja uma preocupação legítima, existem maneiras eficazes de prevenir e tratar essa condição. Aqui estão algumas medidas importantes:
– Suplementação: Consultar um médico para avaliar a necessidade de suplementação de cálcio e vitamina D. É essencial garantir uma quantidade adequada de vitamina D, pois ela ajuda o corpo a absorver o cálcio. A exposição solar moderada e o consumo de alimentos como peixes gordurosos, gema de ovo e cogumelos são boas fontes desse nutriente.
– Atividade Física: Incorporar exercícios de resistência para fortalecimento muscular e força, como caminhada, musculação e dança, para fortalecer os ossos e melhorar o equilíbrio e a postura. O exercício físico ajuda a prevenir a perda óssea, promove a circulação sanguínea e fortalece os músculos de suporte.
– Dieta Equilibrada: Incorporar alimentos ricos em cálcio, como laticínios, folhas verdes, sementes de gergelim, salmão, na dieta diária é fundamental para fortalecer os ossos.
– Evitar Fatores de Risco: Abandonar o tabagismo, reduzir o consumo de álcool e evitar quedas através de medidas de segurança em casa.
– Medicação: Em casos graves, um médico pode recomendar medicamentos para aumentar a densidade óssea.
É recomendado fazer exames regulares, como a densitometria óssea, para monitorar a saúde óssea e tomar medidas preventivas ou tratamentos adequados, se necessário.
Com uma abordagem proativa e hábitos saudáveis, é possível reduzir o risco de desenvolver osteoporose e manter os ossos fortes e saudáveis ao longo da vida.
Consultar um médico regularmente e adotar um estilo de vida saudável são passos essenciais para preservar a saúde óssea após a menopausa.