A vacina contra a dengue, disponível na rede particular desde março de 2023, oferece uma proteção contra o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Veja abaixo a faixa de valores cobrados.
PREÇO DA VACINA DA DENGUE NA REDE PARTICULAR
- Dose única: entre R$ 390 e R$ 490, variando de acordo com o laboratório, clínica ou farmácia.
- Esquema vacinal completo (2 doses): entre R$ 780 e R$ 980.
Na rede particular, pessoas entre quatro e 60 anos podem se vacinar. No entanto, na rede pública, por enquanto, apenas quem tem de 10 a 14 anos e reside em cidades com mais de 100mil habitantes e uma alta transmissão da dengue, tem acesso a vacinação (521 municípios do país).
COBERTURA DOS PLANOS DE SAÚDE
- Não há obrigatoriedade de cobertura da vacina da dengue por planos de saúde e convênios, visto que a ANS não inclui a vacina da dengue no rol de procedimentos obrigatórios.
- Cada plano de saúde possui regras próprias para avaliar a cobertura de vacina. A recomendação é entrar em contato com a operadora do plano para verificar a cobertura específica.
Caso o beneficiário tenha um plano de saúde com cobertura de serviços adicionais que inclua vacinas, ele deverá verificar junto a sua operadora se há cobertura para imunização da dengue. – ANS em nota
PICOS DE CASOS DE DENGUE
- O Brasil deve superar em fevereiro, dois meses de antecedência, os registros diários com maior número de casos prováveis de dengue do ano passado. Além disso, infectologistas afirmam que o número de casos até o final de fevereiro será maior do que o pico registrado em abril de 2023.
- A média de aumento de casos registrados é de 250% em comparação ao ano passado. No entanto, “provavelmente, teremos o ano com o maior número de casos da história do país”, afirma Júlio Croda, infectologista da Fundação Oswaldo Cruz e professor da Faculdade de Medicina de Mato Grosso do Sul.
- A ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento no dia 6. Além disso, ela afirmou que a vacinação contra a dengue será feita de forma progressiva e destacou que o combate à doença é “total prioridade” do governo.
Fonte: UOL Viva Bem